Um levantamento feito em 1959 mostrou que em áreas rurais era comum
pais se casarem com suas filhas quando a mãe morria ou ficava
impossibilitada. De acordo com tradiçoes de famílias feudais
tradicionais esta prática era considerada louvável, já em 36 casos
estudados na cidade de Hiroshima, foram relatadas desaprovação à
famílias que viviam em aberto casamentos incestuosos, enquanto que os
envolvidos não achavam que participavam de alguma prática imoral. Mas o
oposto também ocorria: quando o patriarca ficava incapacitado de chefiar
a famíla, seu filho assumia o seu papel e fazia sexo com sua irmã com o
pretexto de "botar ordem na família." Os outros membros da família
aceitavam a nova união como sendo absolutamente normal.
No Japão tradicional jovens garotas eram introduzidas ao sexo por
garotos mais velhos que visitavam suas camas à noite com a cumplicidade
dos pais, (nas chamadas "rondas noturnas") estes também instruiam os
jovens das vilas sobre técnicas de aproximação e também sexuais e embora
eles recomendassem uma aproximação amigável, não havia garantias que
isso realmente ocorreria, por isso os pais muitas vezes vigiavam-nos
enquanto mantinham relações com suas filhas.
É comum no Japão, pais dormirem juntos com filhos até idades que podem
chegar à 12, 15 ou até o extremo de 20 anos ou mais, mesmo que na casa
hajam muitos quartos, pais e avôs alegam se sentirem sós dormindo
separados de seus jovens, indo dormir com eles ou elas praticamente
todas as noites (a idade média das crianças que são submetidas a esta
prática fica em torno de 12,7 anos). Visto que muitas famílias são
adeptas desta prática chamada de "dakine co-sleeping"
com os pais ou avôs dormindo até mesmo abraçados com suas crianças, o
que seria uma prática benéfica, alegam. Visto também que muitos pais
japoneses mantém práticas sexuais com suas mulheres na mesma cama em que
está a criança, ninguém pode garantir que não haja um possível abuso da
criança.
Embora as autoridades japonesas negassem que estes casos seriam comuns,
ficaram surpresos depois que instalaram um serviço telefônico para
atender à denúncias de incesto e mais surpresos ainda quando perceberam
que além dos incestos tipo pai-filha e irmão-irmã, 29% se referiam á
relações tipo mãe-filho, uma taxa extremamente elevada se comparada com
outros países, mas esperado considerando que é comum mães japonesas
dormirem sós com seus filhos enquanto seus maridos estão fazendo sexo
com outra mulher. Casos extraconjugais estão virando uma regra comum
entre homens casados naquele país.
Os relatos mais comuns de casos de incesto ocorrem quando uma mãe vê
seu filho se masturbar e inicia conversas do tipo "Não é bom fazer isso
sozinho. Seu Q.I. vai ficar baixo. Deixe eu te ajudar," ou "Você não se
sairá bem nos estudos sem sexo. Talvez possa usar meu corpo," ou "Eu não
quero que fracasse com uma garota. É melhor fazer comigo antes." Os
pesquisadores dizem que mães que dormem junto com o filho fazem sexo com
ele, embora a exata incidência na população não tenha sido investigada.
De acordo com entrevistas feitas por telefone, mães japonesas ensinam
seus filhos à se masturbarem ajudando-os a chegarem à primeira
ejaculação da mesma forma que os ensinaram a ir ao banheiro.
Um recente livro japonês baseado em cerca de 100 casos de incesto confirma estas observações, incusive a alta taxa de incestos tipo mãe-filho.
Um recente livro japonês baseado em cerca de 100 casos de incesto confirma estas observações, incusive a alta taxa de incestos tipo mãe-filho.
Finalmente, um recente estudo japonês feito por Kitahara (desculpem mas
só conseguí este nome), fornece uma série de novos dados sobre a
questão, incluindo a aceitação de incesto entre irmãos na história
antiga do Japão, a aceitação de casos entre adultos e crianças até
recentemente e a ampla extensão ainda hoje de pais que dormem juntos com
seus filhos e filhas na mesma cama e também a prática de tomar banho
juntos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário