segunda-feira, 16 de maio de 2011

Incesto no Japão

O Japão ancestral se assemelhava muito à China e India na prática sexual com garotos tanto por sacerdotes como guerreiros. Assim como ocorria na Grécia, templos de prostituição de garotos e garotas era meio que generalizado em vários lugares. Bórdeis japoneses inciavam as meninas na vida sexual entre 5 e 7anos de idade, em alguns casos documentados, garotos eram oferecidos por seus próprios pais para serem sodomizados pela aristocracia e por samurais que eram então adorados como deuses reencarnado.
    Um levantamento feito em 1959 mostrou que em áreas rurais era comum pais se casarem com suas filhas quando a mãe morria ou ficava impossibilitada. De acordo com tradiçoes de famílias feudais tradicionais esta prática era considerada louvável, já em 36 casos estudados na cidade de Hiroshima, foram relatadas desaprovação à famílias que viviam em aberto casamentos incestuosos, enquanto que os envolvidos não achavam que participavam de alguma prática imoral. Mas o oposto também ocorria: quando o patriarca ficava incapacitado de chefiar a famíla, seu filho assumia o seu papel e fazia sexo com sua irmã com o pretexto de "botar ordem na família." Os outros membros da família aceitavam a nova união como sendo absolutamente normal. 
    No Japão tradicional jovens garotas eram introduzidas ao sexo por garotos mais velhos que visitavam suas camas à noite com a cumplicidade dos pais, (nas chamadas "rondas noturnas") estes também instruiam os jovens das vilas sobre técnicas de aproximação e também sexuais e embora eles recomendassem uma aproximação amigável, não havia garantias que isso realmente ocorreria, por isso os pais muitas vezes vigiavam-nos enquanto mantinham relações com suas filhas.
    É comum no Japão, pais dormirem juntos com filhos até idades que podem chegar à 12, 15 ou até o extremo de 20 anos ou mais, mesmo que na casa hajam  muitos quartos, pais e avôs alegam se sentirem sós dormindo separados de seus jovens, indo dormir com eles ou elas praticamente todas as noites (a idade média das crianças que são submetidas a esta prática fica em torno de 12,7 anos). Visto que muitas famílias são adeptas desta prática chamada de "dakine co-sleeping" com os pais ou avôs dormindo até mesmo abraçados com suas crianças, o que seria uma prática benéfica, alegam. Visto também que muitos pais japoneses mantém práticas sexuais com suas mulheres na mesma cama em que está a criança, ninguém pode garantir que não haja um possível abuso da criança.
    Embora as autoridades japonesas negassem que estes casos seriam comuns, ficaram surpresos depois que instalaram um serviço telefônico para atender à denúncias de incesto e mais surpresos ainda quando perceberam que além dos incestos tipo pai-filha e irmão-irmã, 29% se referiam á relações tipo mãe-filho, uma taxa extremamente elevada se comparada com outros países, mas esperado considerando que é comum mães japonesas dormirem sós com seus filhos enquanto seus maridos estão fazendo sexo com outra mulher. Casos extraconjugais estão virando uma regra comum entre homens casados naquele país.
    Os relatos mais comuns de casos de incesto ocorrem quando uma mãe vê seu filho se masturbar e inicia conversas do tipo "Não é bom fazer isso sozinho. Seu Q.I. vai ficar baixo. Deixe eu te ajudar," ou "Você não se sairá bem nos estudos sem sexo. Talvez possa usar meu corpo," ou "Eu não quero que fracasse com uma garota. É melhor fazer comigo antes." Os pesquisadores dizem que mães que dormem junto com o filho fazem sexo com ele, embora a exata incidência na população não tenha sido investigada. De acordo com entrevistas feitas por telefone, mães japonesas ensinam seus filhos à se masturbarem ajudando-os a chegarem à primeira ejaculação da mesma forma que os ensinaram a ir ao banheiro.
    Um recente livro japonês baseado em cerca de 100 casos de incesto confirma estas observações, incusive a alta taxa de incestos tipo mãe-filho.
    Finalmente, um recente estudo japonês feito por Kitahara (desculpem mas só conseguí este nome), fornece uma série de novos dados sobre a questão, incluindo a aceitação de incesto entre irmãos na história antiga do Japão, a aceitação de casos entre adultos e crianças até recentemente e a ampla extensão ainda hoje de pais que dormem juntos com seus filhos e filhas na mesma cama e também a prática de tomar banho juntos.

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